Amorosamente ...

Primeiro anda-se , depois recorda-se e por fim damos valor aquilo que realmente está em causa...
Abri os olhos, abri a porta e em poucos segundos consegui aperceber-me de que não seria apenas um sonho; o coração bateu mais forte, mais rápido ardentemente fortemente como fogo quente, dei cerca de 20 passos, ali estava eu, mesmo à tua frente, e não , não era apenas um sonho ou um “remake”.
Há algo em ti que me fascina de contentamento inesperadamente incontrolável estupidamente louco-deficiente! Como será possivel conciliar algo descontrolavelmente ardente em outrem tão desesperadamente carente de aquecimento.
Devia ter-te dito, mas em vez disso, deslumbrei-me com o teu sorriso tão animadamente contagiante, devia ter observado o teu comportamento mas em vez disso perdi-me nos teus braços, no teu corpo; devia ter prestado atenção, mas naquele mesmo momento deixei-me levar, levar por essa doença miseravelmente apaixonada! Provavelmente deveria ter posto as mãos em fuga, teria deixado tudo para depois, ou tudo para antes, teria feito tudo para que nada me impedisse de te admirar em cada segundo que decorria; essa viagem longa pelos teus cabelos fortes, pelos teus labios grossos, pelo teu corpo, pela tua vestimenta ridiculamente normal, mas o que seria de mim sem ... sem nada , sem o quê certamente? Um não sei quê de loucura, e por ai fui eu , contagiada pelo teu contentamento e entusiasmo – porvoice a minha, ou não... – agora , que cometi o meu erro intencionalmente por vezes incontrolável, deixa-me apreciar todos os cantos desse coração vago, deixa que encoste a minha cabeça ao teu peito e ouça o teu batimento que me tira a respiração , deixa-me...
SE era isto que eu queria? Não ; Se eu me deixei ir? : sem dúvida ; Se errei e bati com a cabeça no chão? : Claro que sim, sem sombra de questões!
Vou continuar a pisar as pegadas que vais deixando neste longo caminho, à minha frente, e ver até onde me consigo aguentar em pé, observar a tua resistência, testar a tua abilidade , se cair, se caires , vou/vais tentar levantar-te/me , mas não prometemos nada, como sempre...

1 comentário:

  1. Olá Catarina.
    Pensei que Catarina (A Grande), já não existia! Enganei-me. Ainda bem que há jovens como tu que nos fazem acreditar que ainda nada está perdido. Que nunca nada se perderá. São pessoas como tu, que fazem o mundo melhor. Fabulosa a tua escrita. Adorei. Bem que me tinham falado...
    Mereces um lugar de destaque. Beijinhos
    Luzia

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(in)tolerante

musica,familia, mehores amigos (L) completam todos os pontos de vista :$

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